Prémio Personalidade Lusófona 2010 para Ximenes Belo

Luís Gonçales, Joám Evans, Ximenes Belo e Isabel Rei

Na segunda-feira passada três representantes da Academia Galega da Língua Portuguesa, Luís Gonçales, Joám Evans e Isabel Rei, assistiram, por convite do Movimento Internacional Lusófono, ao ato de entrega do prémio Personalidade Lusófona correspondente ao ano 2010, para o que foi designado Carlos Filipe Ximenes Belo, prémio Nobel da Paz de 1996 pelo seu trabalho em prol da independência de Timor-Leste.

Luís Gonçales, Joám Evans, Ximenes Belo e Isabel Rei

Luís Gonçales, Joám Evans e Isabel Rei assistiram ao ato
em representação da Academia Galega da Língua Portuguesa

Na segunda-feira passada três representantes da Academia Galega da Língua Portuguesa, Luís Gonçales, Joám Evans e Isabel Rei, assistiram, por convite do Movimento Internacional Lusófono, ao ato de entrega do prémio Personalidade Lusófona correspondente ao ano 2010, para o que foi designado Carlos Filipe Ximenes Belo, prémio Nobel da Paz de 1996 pelo seu trabalho em prol da independência de Timor-Leste.

Na sede da Academia das Ciências de Lisboa (ACL), o público assistiu às intervenções de Adriano Moreira, presidente da academia anfitriã, de Renato Epifânio, presidente do MIL, entidade organizadora do evento, e por último, escutaram-se as palavras do homenageado Ximenes Belo.

Para satisfação dos galegos, a Galiza foi nomeada duas vezes durante os discursos, primeiro na voz de Renato Epifânio a destacar a presença galega no ato, e depois na voz de Ximenes Belo, quem falando no contexto da sua experiência com outros companheiros lusófonos lembrou o jesuíta André Dias de Rábago e Aguiar (n. 1917), por aqueles tempos reitor do seminário timorense onde o prémio Nobel realizou os seus estudos:

«Sempre representou para mim, e é uma honra, uma sorte, [...] fazer parte da grande família de milhões de homens e mulheres que falam a mesma língua, a língua portuguesa. […] Nos anos 50 e 60 […] conheci naturalmente portugueses, eram secretários, administradores, [...] sobretudo os missionários padre Pinto, padre Aveiro, […] os cabo-verdianos que eram carpinteiros da construção [...], os macaenses que eram, digamos assim, presos, desterrados, comerciantes, e também conheci um da Galiza, o padre Andrés Rábago que era o nosso reitor no seminário de Nossa Senhora de Fátima.»

Crônica fotográfica no Picasa

Mais info:

  • Podem acompanhar-se todas as intervenções na gravação do ato fornecida pelo MIL aqui.

 

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