Por unanimidade, Lei Valentín Paz-Andrade

Não é habitual todos os partidos políticos do Parlamento galego alcançarem a unanimidade e muito menos quando a língua está no palco. No dia 11 de março de 2014 esse facto deu-se. O início oficial deste processo decorreu em maio de 2012 quando se apresentou no registo do Parlamento a Iniciativa Legislativa Popular «Valentín Paz-Andrade» para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a Lusofonia.

Não é habitual todos os partidos políticos do Parlamento galego alcançarem a unanimidade e muito menos quando a língua está no palco. No dia 11 de março de 2014 esse facto deu-se. O início oficial deste processo decorreu em maio de 2012 quando se apresentou no registo do Parlamento a Iniciativa Legislativa Popular «Valentín Paz-Andrade» para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a Lusofonia.

Os meses a seguir foram um trabalho muito intenso do reintegracionismo para recolher as 15.000 assinaturas exigidas para a ILP ser debatida na Câmara de Representantes.  Esta tarefa foi desenvolvida por muitas pessoas e, entre elas, sócios e sócias das entidades assinantes que julgaram a iniciativa como sendo estratégica. Afinal, a estratégia reintegracionista para a língua e a cultura galegas fundamenta-se em ligar a sociedade galega com outras sociedades maximizando assim a riqueza de possuir uma língua compartilhada.

A lei finalmente aprovada recolhe essencialmente os conteúdos da ILP e que apontava para três focos: a aprendizagem da língua portuguesa no ensino formal, o relacionamento institucional e a receção dos mass media portugueses.

Implementar estas três iniciativas implicaria, na verdade, uma mudança de paradigma interpretativo da realidade galega e do seu relacionamento com os países com que partilha a língua, nomeadamente o Brasil, Angola e Portugal. Implicaria dar fim a várias décadas  de ocultação da nossa riqueza linguística e que em nada tem ajudado a mudar o status, os usos e a realidade do galego. Implicaria que a língua da Galiza é, para além de muitas outras cousas, a nossa vantagem competitiva.

Agora resta o mais importante, que às palavras sigam os factos para que as presentes gerações de galegos tenham acesso à língua galega na sua máxima expressão, isto é, vinculada aos países que a falam nos diferentes continentes, às suas sociedades e as suas produções. Resta que a cidadania galega poda recolher os frutos de ter no seu seio uma língua que nos liga com os países de expressão portuguesa. Resta, portanto, fazer.

Academia Galega da Língua Portuguesa
Associaçom Galega da Língua
Associação Pró-AGLP
Associaçom Amigos do Idioma Galego (Argentina)
Fundaçom Meendinho
Instituto Cultural Brasil-Galiza
Instituto Galego de Estudos Célticos
Movimento Internacional Lusofono - Galiza

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