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Vídeo-entrevista a José-Martinho Montero Santalha, presidente da AGLP

«É preciso trabalharmos muito e sermos conscientes de que,
efetivamente, a situação é muito dramática»

PGL | AGLP - A Academia Galega da Língua Portuguesa e o Portal Galego da Língua, iniciam a emissão de 7 entrevistas a personalidades da Galiza, Portugal e Brasil, participantes no I Seminário de Lexicologia, realizado pela AGLP o dia 5 de outubro de 2009 em Santiago de Compostela.

Inicia-se esta série com o Presidente da Academia Galega, José-Martinho Montero Santalha, em resposta às perguntas do jornalista Diego Bernal, do PGL. Nas seguintes semanas serão emitidas as correspondentes aos professores Adriano Moreira, Artur Anselmo, Carlos Reis, Chrys Chrystello, Evanildo Bechara e João Malaca Casteleiro. Em breve, a Academia irá disponibilizar também o DVD com a gravação integral do Seminário.

Montero Santalha: «A Galiza tem de inventar uma nova maneira de estar presente na CPLP»

Na sua entrevista, o catedrático da Universidade de Vigo deu algumas explicações sobre a introdução do léxico da Galiza no Vocabulário Ortográfico Comum, indicando o exemplo de “neno”. No mesmo dia 5 de outubro, o professor Malaca Casteleiro apresentava no Seminário de Lexicologia o Vocabulário da Porto Editora, em que está incluído um contributo galego, 800 vocábulos de uso comum na Galiza.

Salientou a “situação verdadeiramente difícil” em que está o português na Galiza. “É verdade que tudo isso se pode ainda corrigir, retificar, mas é preciso trabalhar muito e ser conscientes de que, efetivamente, a situação é muito dramática”.

Quanto às publicações, Santalha mostrou o segundo número do Boletim da Academia, e deu a notícia da iminente edição do primeiro volume da Coleção de Clássicos Galegos: Cantares Galegos, de Rosalia de Castro, numa versão adaptada ao Acordo Ortográfico. Quanto a este texto normativo, disse que, da parte da AGLP “não duvidámos, desde o primeiro momento, em incorporar-nos a esse Acordo”.

Relativamente à CPLP, o professor Montero afirmou que, tendo em conta o facto de esse organismo internacional estar integrado por estados, “A Galiza tem de inventar uma nova maneira de estar presente”.

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