Volume 6: "Johán Vicente Viqueira: Obra Seleta"

Johán Vicente Viqueira: Obra Seleta

Obra Seleta
Johán Vicente Viqueira

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Coleção "Clássicos da Galiza": Volume 6

Coordenação editorial: António Gil Hernández (AGLP)

Adaptação e revisão textual: Ângelo Brea, Carlos Durão e Fernando Vásquez Corredoira

Promove: Academia Galega da Língua Portuguesa. Rua Castelão, nº 27 - 15900 Padrão, Galiza

Edição: Edições da Galiza

Breve resenha:

Johán Vicente Viqueira: Obra Seleta constitui o volume 6 da Coleção Clássicos da Galiza, obra ao cuidado do académico António Gil Hernández. Adaptada ao Acordo Ortográfico, inclui um texto de Jenaro Marinhas del Valle "À maneira de apresentação", uma nova introdução do editor, breve apresentação da vida e obra de Viqueira e dous apêndices. O primeiro destes resgata um "Cantar do Berço" e "Soneto I" com partituras do professor César Morán Fraga. Outras partituras inseridas nos textos de Viqueira obedecem à colaboração da académica Isabel Rei Sanmartim.

Esclarece o autor, na introdução, que acrescentou a esta edição textos de Viqueira publicados em castelhano crunhesa na revista Alfar sobre temas musicais, filosóficos e literários. A publicação contou também com a colaboração dos professores e académicos Ângelo Brea Hernández, Fernando Vasques Corredoira e Carlos Durão. O volume 6 desta coleção constitui uma reedição levemente acrescentada do livro Obra Selecta: Ensaios e Poesias, do mesmo autor, editado no ano 1998 na coleção Cadernos do Povo - Revista Internacional da Lusofonia, das Irmandades da Fala da Galiza e Portugal, em Braga. Cabe destacar que nessa altura foi fundamental o apoio de D. Jenaro Marinhas del Valle.

Mais info sobre a obra e o autor aqui.

Ano de lançamento: 2012

Pode solicitar o Obra Seleta escrevendo para pro[@]academiagalega.org ou comprando diretamente na loja Imperdível

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Volume 5: "Proel e o Galo" de Luís G. Amado Carvalho

Luís G. Amado Carvalho: Proel e o Galego

Proel e o Galo e poesia e prosa galega completa
Luís G. Amado Carvalho

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Coleção "Clássicos da Galiza": Volume 5

Promove: Academia Galega da Língua Portuguesa. Rua Castelão, nº 27 - 15900 Padrão, Galiza

Edição: Edições da Galiza

Breve resenha:

A poesia de Amado Carvalho (Ponte Vedra 1901-1927) apresenta um tom original, que, pelo seu enlevo alcançou imediatamente grande êxito popular e teve numerosos seguidores na Literatura galega ao longo da primeira metade do século XX.

É, antes de mais, uma poesia paisagística: descreve a paisagem galega. Mas com tons de clara originalidade: a característica mais visível da poesia de Amado Carvalho consiste na abundância de imagens de natureza prosopopeica; isto é: a natureza inanimada (nomeadamente a paisagem rural galega) é apresentada sob fictio personae, com traços humanos: as coisas e, em menor medida, os animais domésticos são apresentados como se fossem seres humanos, que agem e se relacionam entre si como o podem fazer as pessoas. A paisagem aldeã fica, pois, humanizada poeticamente.

Na verdade, esse género de metáforas está presente, talvez desde sempre, em muitos poetas; o que infunde um caráter especial à poesia de Amado Carvalho é o papel que na estruturação dos seus poemas assume esse imaginismo prosopopeico.

Também se deve ressaltar a preferência de Amado Carvalho pelas imagens de natureza pictórica: os seus poemas são como um quadro, de inspiração ingénua, como de um pintor primitivo ou naif, onde prevalecem as cores vivas e chamativas, conforme o gosto popular.

Tem-se denominado de diversos modos esta poesia metaforicamente descritiva: “neorromânica” (pelo seu carácter de primitivismo popular), “imaginista” (pelo papel desenvolvido pelas metáforas na estruturação dos poemas), “hilozoísta” (por ser uma animação [-zoísta) da natureza material [hilo-]). O êxito popular da poesia de Amado Carvalho viu-se propiciado também pela sua singeleza formal. São poemas de compreensão fácil e de leitura agradável mesmo para gente pouco habituada ao uso literário. E é que, como acontecia com as cantigas de amigo trovadorescas, no aspeto formal a poesia de Amado apresenta uma singeleza de estranho encanto. Emprega versos curtos, de forma literária simples, geralmente com rima assonante, com estrutura similar à das cantigas populares tradicionais. Também no terreno linguístico predomina a singeleza: nomeadamente a estrutura sintática é clara e transparente, sem complicações.

Ano de lançamento: 2012

Pode solicitar o Proel e o Galo escrevendo para pro[@]academiagalega.org ou comprando diretamente na loja Imperdível

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Volume 4: "Folhas Novas" de Rosalia de Castro

Rosália de Castro: Folhas Novas

Folhas Novas
Rosália de Castro

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Coleção "Clássicos da Galiza": Volume 4

Promove: Academia Galega da Língua Portuguesa. Rua Castelão, nº 27 - 15900 Padrão, Galiza

Edição: Edições da Galiza

Prólogo:

Editar os textos galegos de Rosalia de um jeito linguisticamente digno é condição prévia a qualquer pretensão de normalidade na cultura galega. Ela, a única figura universal da letras modernas galegas, ao publicar os Cantares Galegos, abrigava o propósito de fazer acordar as energias do povo desta terra.

Editados os Cantares segundo o Acordo Ortográfico do ano '90, fica o repto decerto maior de fazê-lo com as Folhas Novas. É um livro mais difícil por várias razões: o tom escuro, o heterogéneo dos assuntos, mas sobretudo por estar mais distante da lira popular e das suas andadeiras linguísticas, que dão a segurança de sintagmas tradicionais para paliar as eivas que os séculos inseriram no idioma.

Nos Cantares pouco custou emendar as escassas fendas que a mesma Rosalia percebia na sua fala local. Quase tudo foi uma questão de léxico. Mas ao se pôr a fazer poesia na língua do país, nas Folhas, sem ajuda da tradição lírica popular, viu-se obrigada a recorrer à técnica versificatória aprendida na escola castelhana, na que polira a língua familiar, a castelhana da Galiza, em que os setores dos bons recursos económicos viviam a mor parte da sua vida. Para dizê-lo mais breve, a língua das Folhas foi interferida pela ortoépia castelhana. A língua sofre sinéreses impossíveis em casos em que o português pede hiatos.

Os escrúpulos nesta ocasião foram maiores, mas o caso não admite delongas. Lembro o horror de professores de outras gerações ao insinuar a possibilidade de normalizar um texto sagrado, sentida como nefanda transgressão. Ora, se alguém quiser qualificar tal atividade como tradução, terá a liberdade de fazê-lo, e nós já temos a de tentá-lo com toda a alegria e também com o mais lídimo e verdadeiro dos amores a Rosalia.

(Higino Martins)

Ano de lançamento: 2012

Pode solicitar o Folhas Novas escrevendo para pro[@]academiagalega.org ou comprando diretamente na loja Imperdível

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