Membros Numerários

Rodrigues Fagim, Valentim (1971)

  • Escrito por: AdminWeb
  • Categoria: Membros Numerários
  • Acessos: 4644

 Valentim Rodrigues Fagim

Valentim Rodrigues Fagim

 Nasceu em Vigo. É licenciado em Filologia Galego-portuguesa pela Universidade de Santiago de Compostela e diplomado em História. Fundador da Livraria «A Palavra Perduda» em 1996. Desde 2001 leciona português na Escola Oficial de Idiomas de Ourense.

Tem trabalhado e trabalha em diversos âmbitos para a divulgação do ideário reintegracionista, nomeadamente através de artigos no âmbito da sócio-linguística (a maioria podem-se descarregar no Portal Galego da Língua (www.pglingua.org): «A soberania Linguística da Língua Galega»; «Construir da Periferia, construir da Galiza»; «Diz-me como falas e dir-te-ei quem és»; «Galiza, entre a Lusofonia e a Hispanofonia»; «Qual é o conflito linguístico galego?».

Tem editado os livros O Galego (im)possível (2001), Santiago de Compostela, Laiovento; e Do Ñ para o NH.  Manual de língua para transitar do galego-castelhano para o galego-português (2009), Santiago de Compostela, Através Editora. Desenvolveu ainda diversas ferramentas na Internet: o Dicionário /Isso não é galego, é português, a base da dados / textual Statuo Quo, Possibilismo e Regeneracionismo; o Dicionário de Fraseologia; o site Planeta NH (http://planeta.agal-gz.org/). Participou também da equipa de Galabra, no e-learning Português para nós (http://www.portuguesparanos.com).

Tem realizado trabalho associativo através da AR Bonaval, da Assembleia da Língua de Compostela, do local social A Esmorga e da AGAL, entidade que promove a estratégia luso-brasileira para a nossa língua, de que é presidente desde 2009.

Reimunde Norenha, Ramom (1949)

  • Escrito por: AdminWeb
  • Categoria: Membros Numerários
  • Acessos: 5562

 Ramom Reimunde Norenha

Ramom Reimunde Norenha

Nasceu na paróquia de São Martinho de Mondonhedo, no concelho de Foz, na Marinha de Lugo, em cujo escudo de armas figura um navio veleiro e três árvores, que preanunciaria os seus amores: o mar e as árvores florestais. Seguiu estudos na escola rural de Ferreira a Velha, em Xixón, no internado claretiano, em Oviedo na Faculdade de Ciências, e em Madrid, na Escola Superior de Engenheiros Navais. Em 1968 viu-se envolvido em revoltas; relacionou-se com Tierno Galván e o PSP.

Regressado à Galiza, na Crunha estudou Náutica, até lograr o título de Capitão da Marinha Mercante, equivalente em Portugal a Comandante de navio, que depois homologaria com o internacional de Master pela República de Liberia. Com essa profissão percorreu os mares do mundo em barcos espanhóis e estrangeiros. Na altura já iniciara estudos de filologia na Faculdade de Compostela, convertido ao galeguismo, anárquica e espontaneamente, mercê de leituras e amigos, entre eles Antom Meilám. Licenciado em Filologia Hispânica em 1979 e em Galego-Portuguesa em 1982, começou a trabalhar no Ensino Público nos Liceus de Viveiro, Lugo, e afinal no IES de Foz, onde atingiu a condição de Catedrático em 1992.

Escreveu, desde moço, mas de regresso à Galiza, publicou centos de artigos em jornais, nomeadamente em El Progreso de Lugo e La Voz de Galicia, sobre temas literários, linguísticos, marítimos ou florestais. Como professor de Língua Galega, sempre defendeu o reintegracionismo na prática das aulas, o qual lhe causou não poucos problemas; foi inovador ao empregar métodos de vanguarda então, realizar vídeos didáticos, entrevistas audiovisuais, cursos por rádio... Deu palestras, colaborou em revistas, traduziu literatura infantil para galego reintegrado (Mafalda entre outras) e participou ativamente em jornadas do ensino e congressos, mormente nos organizados por AGAL e pela Xunta, além de outras atividades culturais nacionais. Reconhece que foi trabalhador ativo e muito idealista, com esperança de uma Galiza melhor e nossa.

Escreveu livros de crítica literária de feição pessoal: Poesia Galega Completa de Leiras Pulpeiro, 1983; Trebom de Armando Cotarelo, Agal-1984; Bem pode Mondonhedo desde agora (Prémio de ensaio Ánxel Fole em 1998, sobre Leiras). Também escreveu sobre Costumes antigos de Galiza, e uma crónica romancística sobre o mar e os pescadores do bonito, A Costeira, em 2006.

Está a escrever uma história florestal do mato na Galiza, desde a sua experiência, O Segredo do monte, porque desde 1990 preside uma SAT e trabalha em plantações e em implantações de associações de propietarios florestais locais, nomeadamente em Promagal, da que foi secretário e desenhador.

Vai para vinte anos que mora na sua antiga casa fidalga familiar em Adelã (Alfoz) com a mulher, de Carnota, e os três filhos, agora universitários ausentes. Leva vida retirada e solitária, longe do mundanal ruído. Como ele reconhece, gosta do seu labor no ensino e dos livros; ama o mar e o mato, as árvores e os navios, e o seu país e a língua dos seus por cima do razoável. Mas considera que a sua pátria é a Língua Portuguesa, como Pessoa, e que é galego pela graça do idioma comum, como Castelão.

Paz Rodrigues, José (1950) ♱

  • Escrito por: AdminWeb
  • Categoria: Membros Numerários
  • Acessos: 5327

José Paz Rodrigues

José Paz Rodrigues

É Professor de EGB (em excedência desde 1971), Licenciado em Pedagogia e Graduado pela Universidade Complutense de Madrid (1966-1971) com a Tese de Licenciatura sobre A Bemposta de Ourense (1973). Conseguiu o Doutoramento na UNED com a Tese Tagore, pioneiro da nova educação.

Entre outras, realizou as seguintes atividades profissionais: Professor na Faculdade de Educação de Ourense (Universidade de Vigo); Professor-Tutor de Pedagogia e Didática no Centro Associado da UNED de Ponte Vedra desde o curso 1973-74 até à atualidade; Subdiretor da Escola Normal de Ourense do ano académico de 1987-88 ao de 1989-90 e Diretor nos últimos tres meses do curso 1989-90.

Levou adiante atividades educativas e de renovação pedagógica: Presidente da Federação Galega de MRPs (Movimentos de Renovação Pedagógica) e do MRP “ASPGP” (Associaçao Sócio-Pedagógica Galaico-Portuguesa) até hoje: membro da Comissão organizadora do I Congresso Estatal de MRPs (Barcelona, dezembro de 1983); membro da Comissão redatora do Plano Galego de Formaçóm continuada do professorado (1990); presidente da comissão organizadora da Escola Internacional de Verão Jornadas do Ensino de Galiza e Portugal, iniciadas em 1976 até hoje; presidente da Comissão Organizadora das Escolas de Verão na Crunha, Ferrol (desde 1994), Tui-Comarca do Baixo-Minho, Verim-Comarca de Monterrei, Monforte, Corcubião, Lalim, Vimianço; das Jornadas Sócio-Educativas de Valdeorras, Riba d’Avia, Celanova, Ponte Vedra; organizador de Ciclos de cinema psico-pedagógico, cinema educativo-didático, educativo sobre a paz, educativo sobre as áreas transversais do ensino, educativo sobre os direitos humanos, educativo-ecológico, educativo sobre a mulher, educativo-social, direito e cinema, literatura e cinema. Organizador de várias ediçoes da Mostra de Recursos Didácticos Alternativos, da Mostra do Livro Português na Galiza, de Encontros de Jogos Populares Galaico-Portugueses; diretor para Galiza de O Ensino; membro do Conselho redatorial das revistas lusófonas Nós e Cadernos do Povo. No presente pertence ao conselho redatorial da revista Agália.

Para além, foi Decano do Colégio Provincial de Doutores e Licenciados de Ourense (1980-1985); diretivo do Cine Clube “Padre Feijóo” de Ourense (19721995); e vogal da Federação Galega de Cine Clubes.

Tem publicado: A festa dos maios na escola (1991), Ourense, ASPGP. Artigos sobre temas educativos e sobre Tagore, nas revistas O Ensino, Nós, Cadernos do Povo, Vida Escolar, Comunidad Educativa, Padres y Maestros, BILE, Agália, Temas de O ensino, The Visva Bharati Quarterly, Jignasa (em bengali), ... Artigos sobre tema cultural, nomeadamente sobre a Índia, no Portal Galego da Língua, A Nosa Terra, La Región, El Correo Gallego, A Peneira, Semanário Minho, Faro de Vigo, Teima, Tempos Novos, Bisbarra, Ourense,... Unidades didáticas sobre Os magustos, Os Direitos Humanos, A Paz, O Entroido, As árvores, Os Maios, A Mulher, O Meio ambiente; Rodrigues Lapa, Celso Emílio Ferreiro, Carvalho Calero, São Bernardo e o Cister em Ourense, em condição de coordenador do Seminário Permanente de Desenho Curricular dos MRPs ASPGP e APJEGP.

Rei Samartim, Isabel (1973)

  • Escrito por: AdminWeb
  • Categoria: Membros Numerários
  • Acessos: 5722

 Isabel Rei Sanmartim

Isabel Rei Samartim

Nasceu na Estrada. Titulou-se em 1995 no Conservatório Superior de Música, da Crunha, acabando os estudos com o professor António Rocha Álvarez. Posteriormente completou a sua formação em cursos itinerantes com o grande músico David Russell e na Hochschule für Musik «Franz Listz» de Weimar (Alemanha) com Thomas Müller-Pering. No ano 1995 Caixa Galicia patrocina na cidade da Crunha o seu primeiro concerto.

Foi premiada no Ciclo de Jóvenes Intérpretes da Fundação Pedro Barrié de la Maza (Crunha, 1999), no Concurso Internacional de Guitarra de Cantabria (Comillas, 1999), no Concorso Internazionale di Chitarra Fernando Sor (Roma, 2001) e nos Concursos Internacionais de Guitarra Vila de Petrer (Alacant, 2002) e Andrés Segovia de Linares (Jaén, 2002).

Tem participado nos Festivais de Guitarra de Udine (Friuli, Itália, 2002, 2005, 2008) e Festival de Primavera (Vigo, 2004, 2005, 2006, 2007), atuando também no Via Stellae (Compostela, 2006) e Festigal (Compostela, 2007), na Semana do Corpus (Lugo, 2002) e nos Colóquios da Lusofonia (Bragança e Açores, 2006, 2007, 2009).

Foi sócia da Sociedade Cultural «Marcial Valadares» da Estrada e integrante do grupo social Assembleia da Língua. Tem participado na Sessão Inaugural da Academia Galega da Língua Portuguesa com a estreia da suite Deu-la-deu, para guitarra, do compositor Rudesindo Soutelo, e também com uma seleção de obras do espólio de Marcial Valladares, inteletual e músico galego.

Participou no Congresso de Cultura Popular (1999) organizado pela Câmara Municipal da Maia (Portugal) com a comunicação: «A recuperação da música do povo na Galiza: à procura de uma voz perdida» em colaboração com Mª Carmen Rodríguez Mayán.

Participou no congresso internacional sobre estudos em língua portuguesa Colóquios da Lusofonia nas edições de 2006, 2007 e 2009, com recitais de música e as comunicações «A guitarra no Arquivo Valladares: música galega na lusofonia» e «Guitarra e poesia: Rosalia de Castro e Avelina Valladares, escritoras e músicas da lusofonia».

Realizou a transcrição para guitarra de seis temas tradicionais rianjeiros intitulada Suite Rianjeira para guitarra, flauta, voz e percussão, estreada em Taragonha, Rianjo, no ano 2007. Estreou em 2008 a Sonata para guitarra em três andamentos (Allegro. Libremente. Scherzo) de Antonio Rocha.

Em abril de 2010 participa no Fórum Internacional da Lusofonia organizado em Brasília (Brasil) pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP. Toca no Rio de Janeiro e em Florianópolis, onde apresenta o primeiro volume da coleção de Clássicos da Galiza, Cantares Galegos, de Rosalia de Castro. Junto com José Luís do Pico Orjais realiza a edição crítica do Cancioneiro de Marcial Valladares, publicado em 2010 pela editora Dos Acordes com patrocínio da Central Folque e a Academia Galega da Língua Portuguesa.

Em abril de 2011 realiza a abertura do III Congresso Internacional sobre Cultura Céltica com um recital de melodias populares dos diversos países celtas arranjadas para guitarra, intitulado “Suite Céltica”. Em julho participa junto com Ugia Pedreira na homenagem a Rosalia de Castro, apresentando canções, arranjadas para canto e guitarra, do cancioneiro de Valladares. Em setembro consegue o Diploma de Estudos Avançados pela Universidade de Santiago de Compostela, USC, com o trabalho “Iconografia musical em Santiago de Compostela: do século XII ao XIX” .

Trabalha como professora de guitarra no Conservatório Superior de Música de Santiago de Compostela.

Paradelo Rodrigues, Francisco Manuel (1966)

  • Escrito por: AdminWeb
  • Categoria: Membros Numerários
  • Acessos: 4260

Francisco Manuel Paradelo Rodríguez, "Xico"

Francisco Manuel Paradelo Rodrigues, "Xico"

Nasceu em Ourense. Autor e dinamizador de banda desenhada, iniciou o seu trabalho neste âmbito com o reconhecido coletivo Frente Comixário em 1989.

Desde aquela participou na organização das Xornadas de Banda Deseñada de Ourense ou no I Encontro de Debuxantes Galegos entre outras iniciativas.

Fundador da publicação BD Banda, é também um dos autores da guia didática e mais da exposição As bases da banda, que compila propostas didáticas arredor da banda desenhada e que está na atualidade a se distribuir por centros de ensino e bibliotecas. Militante da cultura e ativista também do humor gráfico é um dos autores da História da Língua em Banda Desenhada, em colaboração com o Grupo Reintegracionista Meendinho.

Tem colaborado em diferentes publicações de humor e BD, tais como XO, O Pasquim, ou Retranca. Também é membro de diferentes movimentos sociais e culturais, como A Gente da Barreira ou a Coordenadora Galega de Roteiros, sendo um dos fundadores do Movimento Defesa da Língua.

×

Sign up to keep in touch!

Be the first to hear about special offers and exclusive deals from TechNews and our partners.

Check out our Privacy Policy & Terms of use
You can unsubscribe from email list at any time