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Info Atualidade (416)

AGLP e Porto Editora assinam Protocolo de Cooperação

AGLP e Porto Editora

Porto / Santiago de Compostela, 23 de julho de 2010

 A Porto Editora e a Academia Galega da Língua Portuguesa assinam um Protocolo de Cooperação que explicita, entre as atividades a desenvolver «a divulgação das respetivas atividades, nomeadamente as relacionadas com a difusão de produtos de valor cultural, com especial atenção ao português europeu, em que se insere a variedade galega», e «a incorporação progressiva nas bases de dados da Porto Editora dos conteúdos da norma galega do português, nomeadamente no relativo ao léxico, semântica, sintaxe e fraseologia».

Léxico da Galiza já foi incorporado ao Vocabulário Ortográfico da Porto Editora em outubro de 2009, consultável na Infopédia. O Acordo inclui a atualização regular deste léxico e a elaboração das suas definições, que serão integradas no Dicionário da Língua Portuguesa e outras publicações.

A responsabilidade deste trabalho corresponde à Comissão de Lexicologia e Lexicografia da Academia Galega da Língua Portuguesa, coordenada pelo professor António Gil Hernández. O Presidente da Academia Galega, Professor Doutor José-Martinho Montero Santalha, salientou a relevância da colaboração com a Porto Editora como «passo importante no reconhecimento internacional da variedade galega do português, e no fortalecimento das relações culturais luso-galaicas».

A Porto Editora é a maior editora portuguesa, com um catálogo diversificado nas áreas da Educação, Referência e Literatura, e da edição digital de conteúdos educativos.

A Infopédia constitui a maior base de conteúdos online em língua portuguesa e encontra-se estruturada em duas grandes áreas: 19 Dicionários (de Língua Portuguesa, bilingues, de verbos e especializados) e Enciclopédia, sendo um serviço indispensável como instrumento de estudo e de trabalho.

Mais informação:

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AGLP disponibiliza Léxico da Galiza

Léxico da GalizaA Academia Galega da Língua Portuguesa, considerando a relevância social e a necessidade de dar cabida à participação cidadã, divulga o Léxico da Galiza na sua segunda revisão, corrigida e acrescentada, e cria uma conta de correio para consultas e sugestões, cll[arroba]academiagalega.org que será atendida pela Comissão de Lexicologia e Lexicografia.

Logo após a sua criação, a Academia Galega, considerando a importância da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 e a necessidade de incluir um contributo galego elaborou, por meio da Comissão de Lexicologia e Lexicografia, o Léxico da Galiza para ser integrado no Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. Este documento consiste numa escolha de léxico galego não incluído até agora nos dicionários da língua comum, tomando como referência o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa.

O documento, com 800 vocábulos, foi apresentado em Lisboa, em reunião com a Academia das Ciências de Lisboa, em 17 de março de 2009. No mês seguinte, uma primeira revisão corrigida e acrescentada foi exposta pelo presidente José-Martinho Montero Santalha na sessão interacadémica de realizada em 14 de abril, na sede da Academia das Ciências de Lisboa, na altura em que a Academia Brasileira de Letras apresentou a quinta edição do seu Vocabulário Ortográfico.

Em outubro de 2009 a Porto Editora lançou, no I Seminário de Lexicologia da AGLP, em Santiago de Compostela, o seu Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, adaptado ao Acordo Ortográfico. Realizado sob a direção do professor Malaca Casteleiro, da Academia das Ciências de Lisboa, contém 800 vocábulos do contributo galego, sendo a primeira vez que um vocabulário português inclui explicitamente vocabulário de uso corrente na Galiza. Posteriormente, em março de 2010, a Porto Editora divulgou na sua página web o Vocabulário, para consulta gratuita. Proximamente incluirá o mesmo léxico, com as suas definições, no Dicionário da Língua Portuguesa.

A segunda revisão do Léxico da Galiza, correspondente a janeiro de 2010, e que chegou aos 1200 vocábulos, foi incluída em 27 de abril de 2010 no Vocabulário Priberam, consultável na internet, na sequência do Acordo de Colaboração entre a Academia Galega e a Priberam Informática, assinado esse mesmo mês. O documento estabelece, também, a inclusão do léxico galego com as suas definições no Dicionário Priberam.

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AGLP assinou Protocolo de Colaboração com a Fundação Dr. António Agostinho Neto

Fundação Dr. António Agostinho Neto

A AGLP assinou um Protocolo de Colaboração e Apoio Recíproco com a Fundação Dr. António Agostinho Neto.

O Acordo, no âmbito da investigação científica, a cultura e a divulgação da língua portuguesa, foi firmado pelo presidente da Academia Galega, Prof. Doutor José-Martinho Montero Santalha e a presidente da instituição angolana, S.E. D. Maria Eugénia da Silva Neto, viúva do Doutor Agostinho Neto.

Angola acolhe a VIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP em 23 de julho em Luanda. A XV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros vai acontecer em 22 de julho, sendo precedida pela 135º sessão do Comité de Concertação Permanente, no dia 21, e pela XXI Reunião dos Pontos Focais, a 17 e 18 de julho.

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Pleno da AGLP aprova nova comissão

Pleno AGLP

O Pleno da AGLP, reunido em Santiago de Compostela no passado dia 26 de junho, decidiu a criação da figura dos Institutos Associados e da Comissão de Relações Internacionais.

Os académicos, que organizaram as atividades do segundo semestre de 2010, aprovaram a publicação dos próximos volumes da Coleção "Clássicos da Galiza", cujo segundo número será Queixumes dos Pinheiros de Eduardo Pondal. Aprovaram também a associação do Instituto Galego de Estudos de Segurança Internacional e da Paz, IGESIP, que irá colaborar com a Academia nos âmbitos de interesse comum.

A Comissão de Relações Internacionais, integrada por 5 académicos, estará coordenada por Joám Evans Pim, que até ao mês de abril exercia a função de Delegado no Brasil.

Outras questões tratadas foram os trabalhos da Comissão de Lexicologia cujo léxico, com definições, será integrado em vários dicionários da língua portuguesa.

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A AGLP assina novos protocolos

ProtocolosO Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL) com sede em Florianópolis, Santa Catarina, a Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN) com sede em Curitiba, Paraná e o Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA), sediado no Funchal, Madeira, são as instituições que mais recentemente têm assinado Protocolos de Colaboração e Apoio Recíproco com a Academia Galega da Língua Portuguesa.

O IPOL é organismo assessor do Governo Federal do Brasil, com grande experiência na gestão e assessoramento em línguas e um amplo catálogo de publicações. O seu presidente, Gilvan Müller de Oliveira, participou em 7 de abril de 2008 na Conferência Internacional sobre o Acordo Ortográfico, na Assembleia da República de Portugal.

O protocolo assinado com a ABRALIN entre o presidente da AGLP, José-Martinho Montero Santalha e a presidenta da ABRALIN, Maria José Foltran, inclui a colaboração na publicação de artigos, para além do intercâmbio de publicações, segundo o qual a Academia já recebeu o volume 7 da revista ABRALIN, , núm. 1 (Jan./Jun. de 2008) e núm. 2 (Jul./Dez. De 2008).

O CEHA foi criado em 1985 pelo Governo Regional da Madeira para promover a  investigação histórica sobre as ilhas atlânticas. O protocolo de colaboração assinado com a AGLP em 2010 liga por primeira vez uma instituição galega e uma madeirense, iniciando assim os primeiros passos para uma colaboração mais estreita e um mútuo conhecimento entre ambas regiões atlânticas.

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Pleno da AGLP e apresentação de novas publicações

AGLP

Cantares Galegos e Ayes de mi País a partir de 18h na livraria Couceiro de Compostela

O próximo 26 de junho, de manhã, terá lugar em Compostela uma reunião do Pleno da Academia Galega da Língua Portuguesa. A assembleia será aberta pelo seu presidente, Prof. José-Martinho Montero Santalha e contará com a participação da maior parte dos académicos e académicas. No fim da reunião realizar-se-á um jantar num local da cidade.

Já de tarde está preparada apresentação de duas recentes publicações em colaboração com a Academia:

  • O poemário Cantares Galegos, em edição de Higino Martins, que representa o primeiro número da coleção Clássicos da Galiza, resultado de um acordo de publicação da AGLP com as Edições da Galiza.
  • O Cancioneiro de Marcial Valladares, intitulado Ayes de mi País, em edição de José Luís do Pico e Isabel Rei Sanmartim, publicado pela editora Dos Acordes com a colaboração da Central Folque e a AGLP.

A reunião terá lugar às 11 horas no Salão de Plenos do Centro Galego de Arte Contemporânea.

As apresentações decorrerão a partir das 18 horas na livraria Couceiro de Compostela e incluirão um recital de poesia e música.

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José Saramago (1922-2010)

José Saramago

Academia Galega expressa condolências pela morte de José Saramago

A Academia Galega da Língua Portuguesa quer expressar as suas condolências pela morte, o passado dia 18 de junho, do escritor e intelectual português José Saramago, segundo prémio Nobel da Lusofonia e autor, entre outros, dos formosos romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984) e O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991). 

Não me Peçam Razões - José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

Não me peçam razões, que não as tenho,

Ou darei quantas queiram: bem sabemos

Que razões são palavras, todas nascem

Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda

A força de maré que me enche o peito,

Este estar mal no mundo e nesta lei:

Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,

Deste modo de amar e destruir:

Quando a noite é de mais é que amanhece

A cor de primavera que há-de vir.

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Protocolo assinado com o IFLB

A AGLP e o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira assinaram um Protocolo de Colaboração e Apoio Mútuo

O Acordo, rubricado pelo Presidente e o Secretário da Direção do IFLB, José Esteves Pereira e António Braz Teixeira, tem, entre os seus objetivos "A programação de estudos, investigações, atividades de formação e divulgação, especialmente no que se refere à língua portuguesa e à lusofonia".

O IFLB, criado em Lisboa em 1992, é uma das mais prestigiadas instituições filosóficas do mundo de língua portuguesa e tem promovido, ano após ano, a realização de cursos e de colóquios, bem como a publicação de obras de filosofia lusófona.

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Lançamento da página web do Centenário Carvalho Calero

carvalhocalero2010.net

Biblioteca Ângelo Casal será o lugar de apresentação

Promovida por diversas entidades culturais como a Associaçom Galega da Língua, a Mesa pola Normalización Linguística, Fundaçom Artábria, Associação Cultural Pró AGLP, Local Social Aturuxo e Centro Social Gomes Gaioso e o Instituto Cultural Brasil-Galiza, o ato de lançamento terá lugar o sábado 15 de maio às 13 horas, na Avenida João XXIII de Compostela.

A página integra a mais completa biografia e bibiografia de Carvalho Calero, assim como citas do autor, mediateca e informação sobre as atividades que as entidades promotoras realizam durante o ano 2010 sobre a obra do primeiro catedrático de língua galega da nossa história.

O lançamento correrá a cargo do presidente da AGAL Valentim Rodrigues Fagim, e da presidenta do Instituto Cultural Brasil-Galiza, Concha Rousia, que farão um percorrido pela obra de Carvalho Calero e falarão da sua importância na história da cultura galega.

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Crónicas do Brasil (II): A ABL e o Real Gabinete Português de Leitura

ABL e RGPL

Por Concha Rousia

A verdadeira viagem não acaba nunca, e muito menos acaba quando o corpo regressa ao lugar de partida. O meu corpo chegou no dia 12 de Abril, e desde esse dia até o 22 esteve a gravitar por algum lugar afastado de minha consciência. Hoje, dia 22, acordei e vi que tudo estava no seu lugar. Beijei minha filha, ouvi cantar o galo da Amaia, e abri as Memórias Inventadas de Manoel de Barros. Bendigo hoje esse nome, ‘Manoel’, com ‘o’, que normaliza os meus amigos da infância e naturaliza as minhas falas.

Os passos foram: Santiago, Vigo, Porto, Lisboa, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, e ainda depois Santa Catarina. Até chegar ao Rio irei por atalhos, pois esta parte da viagem já foi magnificamente contada por Isabel Rei. Chegamos a Brasília como parte da Comitiva Oficial dos Colóquios da Lusofonia, com a chegada do sol. O primeiro café e a cor do ouro nas notas de vinte reais fizeram acordar em mim as mitologias herdadas dos tempos dos avós. A humanidade nos rostos e a grandeza na paisagem marcaram a chegada a um mundo imenso... com a emoção de finalmente me sentir nos braços do Brasil... onde a erva retém a cor da minha infância, e a minha infância vem assim se reencontrar comigo. Percebo que há muito de mim que vai ficar aqui.

Sinto-me em casa, agora que aqueles espanhóis do avião pararam de gritar, noto como este mundo me completa. As árvores piscam suas pétalas para mim. Estou contente, embora carrego uma mágoa... a Galiza vai velhinha, e sem dúvida, vai doente, pergunto-me se nos dará tempo a que o Brasil nos reconheça... ele é tão grande que eu não sei se notará a nossa presença...

De Brasília o atalho, que não era tal, passa por São Paulo. No aeroporto vi duas mulheres que tinha conhecido no passado, só que não saberia dizer se eram índias ou se eram emigrantes das beiras do Minho que seguiam a levar vestimentas antigas e pretas como as minhas... Compreendi que estava no mundo mais amplo e mais profundo dos que já tinha visto... um mundo que reborda vida e energia, onde as emoções e as flores se misturam nos olhos que aprendem a medir hoje distâncias infinitas... um mundo que semelha não caber em si mesmo e porém pode, ao mesmo tempo, acolher os outros todos... Uma paradinha na Estação da Luz permitiu-nos ver o museu da nossa língua... polo caminho uma pessoa à nossa frente perfumava o ar com sons brasileiros da nossa fala... A visita ao museu foi breve, intensa, saí convencida de ter visitado o templo da minha única religião... onde a luz se fez poesia.

ABL e RGPL

Na volta ao aeroporto, com um taxista nordestino que merece menção por nos ter oferecido um curso acelerado de brasileirismo, atravessamos o rio Tietê, que avança para seu destino distanciando-se do mar, a caminho de Minas Gerais, achei que nesse rio havia uma mensagem para esta viagem, mas guardei-a sem abrir... Essa mesma noite deixamos São Paulo para ir dormir a Copacabana. Chegamos tarde, apenas com tempo para comprovar que nas malas continuavam os papéis com o discurso do dia seguinte na Academia Brasileira de Letras. No dia 29 o Professor Malaca Casteleiro, Chrys Chrystello e eu, almoçamos na Academia com Marcos Vilaça, o seu Presidente, o Professor Evanildo Bechara e outros académicos.

As instalações desta centenária instituição combinam, harmoniosamente, funcionalidade e classicismo. Tudo em sintonia com o que representa o Brasil. O almoço transcorreu num ambiente de elegância, sem excesso de formalismo, o que fez sentirmo-nos em casa. Antes da comida vieram as palavras de Marcos Vilaça, a nos dar as boas vindas e nos fazer entrega da medalha da nobre Academia, na que figura em relevo Machado de Assis. As conversas entre os ires e vires ao bufete, até chegarmos ao bolo pernambucano, obra de arte em forma de sobremesa, facilitaram o contato entre todos os assistentes.

Às duas fomos para a sala de conferências onde os assistentes estavam a chegar. Começamos pontualmente, abrindo com as palavras do Presidente, e as do Professor Bechara, coordenador da jornada. Eu fui a primeira no uso da palavra. Foi emocionante, era a minha voz a falar, e era eu, mas não era eu, éramos todos e todas os que nos sentimos sempre ‘nós’ dentro da palavra ‘eu’... mesmo o público era comigo. Lá entre os assistentes, para além da companheira Isabel Rei, os colegas dos Colóquios da Lusofonia, e os académicos da ABL, reconheci três rostos amigos que quero mencionar, pois foi para mim uma alegria imensa os reconhecer entre os das primeiras filas; eles são: Evandro Ouriques, Fabiano Oliveira, e Marcos Crespo, velhos amigos, nossos e da Galiza, agora também irmãos e camaradas...

ABL e RGPL

A seguir falou o carismático presidente dos Colóquios da Lusofonia, o Professor Chrys Chrystello, que sempre me surpreende com seus discursos exatos e capazes de ir além. Finalmente falou Malaca Casteleiro, o mestre do Acordo Ortográfico, ao que sempre me esqueço de agradecer estas suas magistrais aulas. Bechara fechou aquela magnífica jornada na que todo o mundo parecia se sentiu à vontade, e com vontade de que a tarde não passasse... Mesmo que da Academia ainda devíamos ir ao Real Gabinete Português de Leitura, onde nos aguardava António Gomes da Costa para assinar um protocolo de colaboração entre a Instituição que ele preside e a Academia Galega da Língua Portuguesa; ao tempo que os Colóquios da Lusofonia firmaram também um com o Liceu Literário Português do Rio de Janeiro.

A música da Isabel e a poesia (Rosália, Celso Emílio, Guerra da Cal, Avilés de Taramancos...) que eu li, encerraram o dia no Rio de Janeiro, um dia que nunca terá final, e ao que sempre sonharei voltar para poder tomar um café no Villarino, lá onde Vinícius de Moraes e Tom Jobim selaram a sua parceria; lugar onde se ouviu pola primeira vez o termo Bossa Nova que ninguém sabia ao certo o que significava, mas, acabou dando nome ao novo estilo musical que revolucionou e marcou uma era no Brasil e no mundo.

Áudio da sessão na Academia Brasileira de Letras

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