Academia publica Clássico número 6 "Viqueira: Obra Seleta"

Johán Vicente Viqueira: Obra Seleta constitui o volume 6 da Coleção Clássicos da Galiza, obra ao cuidado do académico António Gil Hernández. Adaptada ao Acordo Ortográfico, inclui um texto de Jenaro Marinhas del Valle "À maneira de apresentação", uma nova introdução do editor, breve apresentação da vida e obra de Viqueira e dous apêndices.

Johán Vicente Viqueira: Obra Seleta constitui o volume 6 da Coleção Clássicos da Galiza, obra ao cuidado do académico António Gil Hernández. Adaptada ao Acordo Ortográfico, inclui um texto de Jenaro Marinhas del Valle "À maneira de apresentação", uma nova introdução do editor, breve apresentação da vida e obra de Viqueira e dous apêndices. O primeiro destes resgata um "Cantar do Berço" e "Soneto I" com partituras do professor César Morán Fraga. Outras partituras inseridas nos textos de Viqueira obedecem à colaboração da académica Isabel Rei Sanmartim.

Esclarece o autor, na introdução, que acrescentou a esta edição textos de Viqueira publicados em castelhano crunhesa na revista Alfar sobre temas musicais, filosóficos e literários. A publicação contou também com a colaboração dos professores e académicos Ângelo Brea Hernández, Fernando Vasques Corredoira e Carlos Durão. O volume 6 desta coleção constitui uma reedição levemente acrescentada do livro Obra Selecta: Ensaios e Poesias, do mesmo autor, editado no ano 1998 na coleção Cadernos do Povo - Revista Internacional da Lusofonia, das Irmandades da Fala da Galiza e Portugal, em Braga. Cabe destacar que nessa altura foi fundamental o apoio de D. Jenaro Marinhas del Valle.

Viqueira, como costumava grafar o autor, ou Biqueira, numa escrita mais correta, é um autor destacado na Galiza da primeira metade do século XX, cujos progressos serviram de exemplo para gerações futuras, sendo destacadas as suas obras no terreno da Filosofia, e especialmente da Psicologia, sendo foi o primeiro a propor um programa de estudos desta ciência na Universidade de Santiago de Compostela, já na década de 1930. É também conhecida a sua posição decidida a favor da língua nacional da Galiza, da escrita etimológica e da unidade da língua, por meio da adoção de uma escrita comum. A este respeito resultam esclarecedores artigos como "Pela reforma ortográfica", do ano 1919 (p. 120-121),  em que afirma:

"Tenho uma razão fundamental contra a ortografia fonética: Admitindo-a, apartar-nos-íamos do mundo linguístico inteiro. E ilhar-se é morrer! Nenhuma língua se escreve foneticamente. Sobretudo, ilhar-nos-íamos do português. O galego, não sendo uma língua irmãdo português, mas sim um português, uma forma do português (como o andaluz do castelhano), tem-se de escrever, pois, como português. Viver no seu seio é viver no mundo, é viver sendo nós próprios!"

Viqueira foi também conhecedor da literatura portuguesa, são interessantes, por exemplo, os seus comentários sobre os "novos poetas de Portugal", ou sobre Leonardo Coimbra. Também são salientáveis as suas reflexões sobre a necessária reforma dos estudos universitários e da mesma Universidade de Santiago.

Em relação ao seu pensamento filosófico, António Gil cita o Dr. José Luís Fontenla Rodrigues indicando que, no âmbito da Filosofia: "Radicalmente influído pelo «positivismo» tanto de Georg Simmel e, correlativamente, de Edmind Husserl, quanto pelo Krausismo no qual foi educado na I.L.E = Institucion Libre de Enseñanza, cultivou o racionalismo harmónico proposto por Ch. F. Krause (1781-1832) com o objetivo de unificar a ciência, merdê do duplo prodecimento, analítico ou subjetivo e sintético ou objetivo, sedundo amostra na conferência Divagações "enxebristas" sobre o Album Nós de Castelão".

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