Valentim Paz-Andrade, pioneiro do reintegracionismo e do Acordo Ortográfico


Carlos Durão - No percurso recente do reintegracionismo galego e do apoio ao Acordo Ortográfico, o vulto galego Valentim Paz-Andrade (1898-1987), homenageado este ano no Dia das Letras Galegas, foi pioneiro e encorajador, para além das outras facetas da sua personalidade realmente multifacetada: jornalista, empresário, ensaísta, poeta, narrador, economista, advogado, político republicano, exilado.

Valentim Paz-Andrade

Carlos Durão - No percurso recente do reintegracionismo galego e do apoio ao Acordo Ortográfico, o vulto galego Valentim Paz-Andrade (1898-1987), homenageado este ano no Dia das Letras Galegas, foi pioneiro e encorajador, para além das outras facetas da sua personalidade realmente multifacetada: jornalista, empresário, ensaísta, poeta, narrador, economista, advogado, político republicano, exilado. Algumas destas facetas são salientadas repetidamente em meios informativos e institucionais galegos, mas, via de regra, não o seu importante papel no reintegracionismo contemporâneo e o seu impulso ao Acordo Ortográfico, hoje vigorado nos países lusófonos.

Com Antão Vilar Ponte e Jenaro Marinhas, ele participara na fundação das Irmandades da Fala históricas, e conheceu Castelão, em Ponte Vedra, no 1916. Participou na II Assembleia Nacionalista de Santiago, no 1919. Em 1931 formou parte da Candidatura Galeguista, junto com Afonso R. Castelão e Ramom Cabanilhas, às Cortes Constituintes espanholas. Colaborou na redação do anteprojeto do Estatuto de Galiza pelo Seminário de Estudos Galegos. Teve amizade com Teixeira de Pascoaes e Leonardo Coimbra, e correspondência com Santos Júnior.

A sua criação poética galega estende-se do 1954 ao 1985. Mas é do 1959 que datam os seus primeiros testemunhos reintegracionistas, falando então em “reabilitação literária” e em ”língua galaico-portuguesa”. Assim, no seu livro Galicia como tarea, desse ano (mas escrito entre 1957 e 1958), diz: “dada la identidad estructural que conservan el portugués y el gallego, recíprocamente inteligibles. Se trata de una lengua con la cual pueden entenderse millones y millones de personas, aunque lo hablen con distinto acento o escriban de forma diferente cierto número de vocablos” (1959, 2-3, 139) (1); “no puede parecer razonable cualquier tendencia que reduzca el problema a la rehabilitación literaria de una lengua retardada en su forma escrita, haciendo caso omiso, o poco menos, de la evolución que experimentó durante siglos de uso múltiple y pleno, fuera del área de origen” (1959, 2-13, 146) (2).

Volta ao tema em O porvir da lingua galega (1968, 115-132) (3): “Sô desrespeitando o resultado histórico de tan fecunda andadura se pode deixar de comprender que hoxe pouco representa o destiño autónomo da fala galega. O que importa, por enriba de todo, é o destiño conxunto da lingua galaico-portuguesa. A integración e desenvolvimento d-un dos grandes dominios lingüísticos da civilización atlántica” (p. 121). “Dunha mais chea interpenetración do galego no portugués, ou as avesas, sô ventaxas comúns poderán colleitarse [...] Da doble conxungación do mesmo verbo poderían agardarse ainda acentos endexamais ouvidos” (p. 130). “¿O galego ha de seguir mantendo unha liña autónoma na sua evolución como idioma, ou ha de pender a mais estreita similaridade co-a lingua falada, e sobre todo escrita, de Portugal e-o Brasil? Os termos da custión non deben ser tomados no senso de que o galego, pra marchar en maior irmandade formal co portugués, teña que deixar de ser o que é” (p. 131).

E mais tarde em La marginación de Galicia (1970, 8: 101): “la identidad con la lengua de Portugal había de arrancar forzosamente de los orígenes./ Ni aún bajo el período de mayor depresión social y cultural de Galicia resultó oscurecida la idea de tal unidad primigenia. Las pocas figuras que descollaron sobre el nivel de su época no dejaron de proclamar ‘que el idioma gallego y el lusitano son uno mismo’” (4); “La circunstancia de que la evolución morfológica entre la rama gallega y la lusitana no haya sido sincrónica representa menos de lo que parece” (p. 103). Também em Cen chaves de sombra (1979), e em A galecidade na obra de Guimarães Rosa (1978, II: 219-233): “unha lingua que aínda se fala hoxe no grande sertao, como se fala na Galiza” (p. 104).

Lembremos também o seu artigo A fonte galega de Guimarães Rosa, extratado de A galecidade na obra de Guimarães Rosa, alguns capítulos de cuja obra foram o seu discurso de ingresso na RAG (1978.1986, 219-233) (5); nele, V. Paz-Andrade apontava à "galecidade " rosiana, ao seu emprego de palavras e expressões tão "galegas " como amojar, chirimia, sanfona, orvalho, lusco-fusco (também lus-fus), noitinha, sol-pôr, arco da velha, lonjão, c[o]roça, fura-bolos, mata-piolhos, meninho, sovela, queixume, folgar-se de, ri que ri, verter água (mijar), arranjar (acomodar), pendão (do milho), folha de videira... (algumas incluídas hoje em dicionários e ferramentas informáticas portugueses, por via do Léxico da Comissão de Lexicologia e Lexicografia da Academia Galega da Língua Portuguesa, AGLP). [De passagem, dá-lhe uma chamada de atenção ao antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, a quem qualifica de "pontífice do estruturalismo ", porque este autor, ao escrever sobre o Brasil profundo, creu achar ali cousas típicas "indigènes ", como a peneira, o abano (da lareira), a figa...]

Nos anos 80, V. Paz-Andrade (que foi afastado da editora Galaxia), colaborava com entidades reintegracionistas, como a Associaçom Sócio-Pedagógica Galega (depois Associação Sócio-Pedagógica Galaico-Portuguesa) e as Irmandades da Fala renovadas (depois Irmandades da Fala da Galiza e Portugal). Assim, na “Escola Internacional de Verão-8ª Jornadas do Ensino de Galiza e Portugal”, celebrada na escola Normal de Ourense, de 27 de agosto a 1 de setembro de 1984, deu uma palestra sobre A.R. Castelão. Sob a epígrafe de “Castelão, literatura, arte, política e ensino”, no primeiro dia das “Jornadas” teve lugar uma homenagem a ese grande vulto de Rianjo. Na mesa redonda intervieram V. Paz-Andrade, Isaac Diaz Pardo e Ricardo Carvalho Calero. José Paz Rodrigues era o presidente da Comissão Organizadora.

Esteve ainda em Portugal no lançamento de lápides dedicadas a Castelão, e a Fernando Pessoa, em Viana do Castelo e em Guimarães, com membros das Irmandades da Fala. E saudou no seu dia o nascimento da Associaçom Galega da Língua como “maximalismo nobre”, embora, ao seu ver, utópico, postulando contudo que o galego, mesmo gramatical quanto lexicologicamente recorresse ao português, sem chegar á identidade, e que o fundamental era que se entendessem na língua comum os membros da comunidade galaico-portuguesa.

Mas, além do seu encorajamento e contribuição económica, o seu contributo principal à língua da Galiza, reintegrada na sua forma gráfica internacional, foi a sua vice-presidência da Comissão para a Integração da Língua da Galiza no Acordo Ortográfico. Paga a pena demorar-se um pouco na sua génese.

Por convite do Brasil, foram convocadas, para 6-12 de maio de 1986, sessões de debate e negociação dum novo Acordo Ortográfico da Ortografia Simplificada, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. Nessa perspetiva, membros das Irmandades da Fala (José Luís Fontenla e Carlos Durão) (6) deslocaram-se a Lisboa, em setembro do 1984, para realizar gestões junto das embaixadas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e do Brasil, da Academia das Ciências de Lisboa, e de Ernesto Guerra da Cal, na altura reformado e residente no Estoril: foi ele quem os apresentou em Lisboa a Jacinto Nunes (Presidente da Academia das Ciências de Lisboa), Luís F. Lindley Cintra (porta-voz oficial de Portugal no encontro do Acordo do Rio), e João Malaca Casteleiro (porta-voz no segundo encontro de Lisboa do Acordo), e quem contatou com Antônio Houaiss (secretário da Academia Brasileira de Letras) para que os atendessem.

Foi a seguir convocado, em Ponte Vedra, por várias entidades galegas independentes (7), o IV Encontro Internacional da Língua Galaico-Portuguesa, de 6 a 7 de dezembro de 1985, sob a presidência do prof. Dr Fernando Alves Cristóvão (presidente do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, ICALP), o prof. Dr Ricardo Carvalho Calero e o prof. Dr Luís A. Polanah, do que saiu um acordo pelo que se decidia: “que fiquem autorizados os representantes das entidades convocantes do IV Encontro Internacional da Língua Galaico-Portuguesa para promover a constituição de uma Comissão, cuja finalidade seja a de iniciar relações com a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras de Rio de Janeiro, para a intervenção na revisão do Acordo Ortográfico” (1986, 6/10: 68, n. 36) (8). Foram secretários de atas do Encontro Isaac Alonso Estraviz e António Gil Hernandez; criara-se um grupo de trabalho presidido por João José Santamaria Conde e José Martinho Montero Santalha; participara também José Paz.

O Presidente dessa Comissão Galega do Acordo era Ernesto Guerra da Cal; os vice-presidentes Jenaro Marinhas del Valhe e Valentim Paz-Andrade; secretários Ângelo Brea e A. Gil Hernandez; vice-secretários J. Luís Fontenla e Isaac A. Estraviz; membros Carlos Durão, Tibério Feliz, Adela Figueroa Panisse, J. Martinho Montero Santalha, José Paz, João J. Santamaria, Xavier Vilhar Trilho; assessores Herculano de Carvalho, Amadeu Torres, Rosa Sil Monteiro, Orlanda Marina Correia, F. Soares, J. Luís Pires Laranjeira, Cristina de Mello.

Para se deslocar ao Rio foi então constituída uma delegação, na que estava previsto irem V. Paz-Andrade e C. Durão, mas, por razões familiares, eles não se puderam deslocar, como tampouco Guerra da Cal; ficou afinal integrada por Isaac Alonso Estraviz, José Luís Fontenla Rodrigues e Adela Figueroa Panisse; a delegação de funções por E. Guerra da Cal foi feita a Isaac A. Estraviz (1987, 80-81) (9); o grupo galego esteve em contato telefónico com Guerra da Cal e Paz-Andrade.

Mas, como é sabido, aquele Acordo do Rio, que atingia uma altíssima percentagem de unificação ortográfica, abolindo quase totalmente os acentos, não vigorou nos países signatários, e só foi aplicado por algumas organizações não governamentais doutros países.

Contudo, não se perdeu aquele trabalho nos anos seguintes, e no 1988 foi retomada a iniciativa para um novo Acordo pela Academia das Ciências de Lisboa, elaborando um Anteprojecto de Bases da Ortografia Unificada da Língua Portuguesa, que no 1989 foi submetido à consulta dos países lusófonos, em previsão de uma reunião em Lisboa que não veio a realizar-se. A ACL elaborou em 1990 um novo “Projecto de Unificação Ortográfica” tendo em conta os pareceres sobre o “Anteprojecto”, e ao respeito convocou uma nova reunião.

Em 1 de outubro de 1990, o Prof. Dr Manuel Jacinto Nunes, Presidente da ACL, enviou uma carta ao então Vice-Presidente da Comissão para a Integração da Língua da Galiza no Acordo da Ortografia Unificada, José Luís Fontenla (10); na altura, o Presidente, E. Guerra da Cal, morava em Londres, onde C. Durão “ia ter todas as semanas com o professor Guerra da Cal na sua casa em Londres, para explicar a nossa posição e atividade negociadora em matéria ortográfica, com portugueses, brasileiros e africanos lusófonos” (1991.1994: 27-38, 69) (11); a carta comunicava: «solicitamos, pois, a presença de dois representantes galegos, para tomarem parte, como observadores, na mencionada reunião em Lisboa, de 8 a 12 de Outubro de 1990» (1994: 35-40, 136) (12).

Desta vez, a delegação galega de observadores era integrada por J. Luís Fontenla e A. Gil Hernandez (novamente em representação de E. Guerra da Cal, que continuava a ser Presidente da Comissão Galega, embora impossibilitado de ir em pessoa), que participaram nas reuniões de trabalho e colaboraram na redação do texto definitivo do Acordo Ortográfico, nele incluindo os “galeguismos” brêtema e lôstrego entre 19 exemplos de proparoxítonas com vogal tónica fechada (Base XI 2o a)), tirados do Prontuário Ortográfico das Irmandades da Fala de 1984 (1994: 35-40, 136) (13).

Na presidência daquela Comissão Galega do Acordo continuaram a figurar E. Guerra da Cal, Jenaro Marinhas e V. Paz-Andrade, embora este já falecera, sendo o seu posto continuado por José Luís Fontenla.

Contudo, Valentim Paz-Andrade, com o seu nome e prestígio, continuou assim a prestar à sua pátria o grande serviço de a reintegrar no seio da Lusofonia, como ele queria, na melhor tradição da sua geração. Seja-lhe isso justamente reconhecido neste ano da sua homenagem na Galiza.

Eis, enfim, como amostra da sua criação poética, na grafia internacional da língua, este poema, do seu Pranto matricial, por ele assinado e recolhido numa publicação das Irmandades da Fala modernas (1990, 15/18: 13) (14):

O QUE TODO GALEGO CHORARIA

CHORA, TERRA, teu pranto
das águas e dos eidos, e dos ares,
as vivas páreas cósmicas da raça
em mantelo de brêtemas envoltas,
que o nosso fim à nossa origem ligam.

Deita nas áureas leiras do horizonte
lavradas de sol-pores e de abrentes,
em adoas de luz a debulhar-se,
as sementes feridas da tua dor.
Harpa de nobres cordas esquecidas,
ceiva teu som no coração retido,
e faz acordes em total latejo
almas, pássaros, rios e paisagens.

Chora, Terra,
teu pranto generoso.
O que todo galego choraria,
em roda de multânime silêncio
e olhares abatidos,
rente do longo corpo derrubado
que fora vivo mastro em luta nua;
perto daqueles beiços,
seca fonte
da verba nunca dantes mais belida;
do peito petrucial,
reflorescido
de mapoulas pampeiras,
que invejam a nascença das chorimas;
junto das postas mãos voltas ao gelo,
onde a eito agromaram da sua arte,
no cerne da galega patronia,
viçosas primaveras.

Chora, Terra,
teu pranto matricial.
O que todo galego choraria,
se inda chorar pudera,
até cobrir de lágrimas o mar.

Notas:

1. Galicia como tarea, capítulo 2, apartado 3, “Área de expansión exterior”, Ediciones Galicia, Centro Gallego de Buenos Aires, 1959, p. 139.

2. id., cap. 13, p. 146.

3. que inclui o seu artigo “A evolución trans-continental da lingua galaico-portuguesa” (Círculo de las Artes, Lugo, 1968, pp. 115-132).

4. La marginación de Galicia, Siglo XXI Editores, Madrid, 1970, cap. 8, “La expansión transcontinental del idioma”, p. 101.

5. A fonte galega de Guimarães Rosa, em A galecidade na obra de Guimarães Rosa, Eds. do Castro, Sada, 1978 (depois em Temas de O Ensino, nos 6/10, Vol. II, 1986, 219-233).

6. vide infra, n. 8.

7. as Irmandades da Fala da Galiza e Portugal, a Associação de Amizade Galiza-Portugal e a Associação Sócio-Pedagógica Galaico-Portuguesa, além de pessoas doutras entidades. Os Encontros Internacionais da Língua vinham-se realizando desde março de 1982 em diversas localidades da Galiza: Santiago, Corunha, Ponte Vedra.

8. “Breve história do conflito linguístico na Galiza”, J.L. Fontenla, Temas de O Ensino, nos 6/10, Vol. II, 1986, p. 68, nota 36.

9. pode ver-se a reprodução facsimilar da carta em: I. A. Estraviz, "Estudos filológicos galegoportugueses ", Alhena Eds., Madrid, 1987, entre as pp. 80 e 81; vide também https://www.facebook.com/media/set/?set=a.195919860452386.51634.100001031212338&saved

10. vide http://www.lusografia.org/CGAOLP/index.htm e http://www.lusografia.org/ao/

11. J.L. Fontenla, “Congresso Internacional de Língua, Cultura e Literaturas Lusófonas [Homenagem ao Professor Ernesto Guerra da Cal]”, Vol. VII-IX, Temas de O Ensino de Linguística, Sociolinguística e Literatura, Ponte Vedra-Braga, nos 27-38, 1991-1994, p. 69.

12. J.L. Fontenla, “O Acordo Ortográfico 1990 - Crónica de uma semana de 5 dias”, J.L. Fontenla, II Congresso Internacional de Literaturas Lusófonas, revista NÓS, nos 35-40, 1994, p. 136.

13. especial nos 2/3 de Temas de O Ensino, Ponte Vedra-Braga, 1984, vid. J.L. Fontenla, op. cit. 1994, 130-131.

14. “O que todo galego choraria”, de Pranto matricial, reproduzido em “Matria da palavra, Antologia de poetas galego-lusófonos”, Cadernos do Povo, Revista Internacional da Lusofonia, Ponte Vedra-Braga, nos 15-18, 1990, com algumas modificações.

Bibliografia breve:

V. Paz-Andrade, Galicia como tarea, Ediciones Galicia, Buenos Aires, 1959.

V. Paz-Andrade, artigo “A evolución trans-continental da lingua galaico-portuguesa”, pp. 115-132 de O porvir da lingua galega, VVAA, Círculo de las Artes, Lugo, 1968.

V. Paz-Andrade, La marginación de Galicia, Ed. Siglo XXI, Madrid, 1970.

V. Paz-Andrade, Cen chaves de sombra, Eds. do Castro, Sada, 1979Paz-Andrade, A galecidade na obra de Guimarães Rosa, Eds. do Castro, 1978, recolhido em parte em A fonte galega de Guimarães Rosa, in Temas de O Ensino, nos 6/10, Vol. II, 1986 pp. 219-233.

V. Paz-Andrade, Pranto matricial, Ediciones Galicia, Centro Gallego de Buenos Aires, 1954.

V. Paz-Andrade, Sementeira do vento , Editorial Galaxia, 1968.

V. Paz-Andrade, Castelao na luz e na sombra , Eds. do Castro, 1982.

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